WALTER CECHELLA
- neto de Luigi Cecchella -
Sobrenomes nesta página: ABAIDE, ACHUTTI, CECHELLA, CECHELLA.
Outros textos sobre WALTER CECHELLA, escritos por suas sobrinhas Maria Helena Cechella Achutti e Lúcia Dias Cechella.
Walter, o tio fraterno
Maria Helena Cechella Achutti.
Inteligente, empreendedor, opinião segura.
Filho dedicado, sempre presente, amoroso com seus pais. Tinha por hábito visitá-los diariamente, levando seus filhos pequenos, Bethy e Tinho, também Lucy, sua esposa. Beth recorda com carinho: “ ...o rádio com chiado do vovô Luiz ...!” A visita diária manteve-se na nossa casa quando vovô, já só (vovó Amantina tinha falecido), veio morar conosco por estar mais frágil, pela idade.
Demonstrava querer bem e interesse pelo bem estar dos familiares.
Acompanhou-nos enquanto papai (Bortholo) esteve doente, continuando depois de ele ter falecido. Durante suas visitinhas à noite, o ouvíamos, dialogávamos. Contava sobre seus planos (sonhos): o cerro e suas possibilidades de turismo (em três minutos chega-se do centro ao cimo do morro, dizia); o tráfego pelos rios; o governar, a importância de projetos para muitos anos (não para hoje, mas para daqui a dez anos!); visita à Universidade de Moron e seu pensamento de integração (a Região Sul com Uruguai e Argentina)...
Quando tínhamos algo mais sério a resolver, tio Walter era nosso apoio: compra da casa, reforma da casa, abertura de poço...; acompanhava com entusiasmo participativo nossas iniciativas: propriedade na Vila Primavera, viagem ao Peru...
Foi “o Professor com letra maiúscula”! Ex-alunos dão, hoje, testemunho do significado de sua pessoa como professor em suas vidas.
Por ocasião de sua morte, seus alunos elaboraram um pequeno cartaz onde figurava uma cadeira vazia...! Sua figura elegante, o caminhar manso, harmonioso, a voz macia... inspirava confiança!
Tia Lucy e um pingo de mel...
Lúcia Marina Dias Cechella
Na delicadeza do nome do bistrô que, por algum tempo brindou nossa cidade - Santa Maria - se reflete a figura de Tia Lucy.
De sóbria elegância, a conheci quando Tio Walter exercia cargo público em Brasília, - foi presidente o INIC/INCRA - motivo pelo qual, quando se ausentava para acompanhá-lo, deixava sua filha Maria Elizabeth no internato do Colégio Sant’Ana, onde eu, também era interna.
Fizemos amizade, Beth e eu, e adorava quando ela me contava algo referente ao seu primo Fernando, então meu namorado.
Mais tarde, conheci onde morava: um espaçoso apartamento, à Rua Venâncio Aires. Era decorado com bom gosto e aconchego.
Tinha móveis lindos, alguns restaurados sob suas hábeis mãos.
Lembro de, da ampla sala, eu, curiosa e um tanto insegura, ver tio Walter no escritório. Tudo era novidade para mim que chegava à família...
O tempo passou. O endereço mudou. Convivendo com Tia Lucy, colho lições de vida que transmite através de seu modo de ser e de viver.
É firme em seus propósitos, forte quando lhe é exigido ser.
Com fé, otimismo e serenidade coloca um pingo de mel nas adversidades, adoça seu dia-a-dia e prossegue...
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